As Forças Armadas apresentaram o balanço da operação que ocorreu ao longo da Olimpíada. Desde o dia 24 de julho, mais de 43 mil militares ocuparam posições estratégicas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo. Mais da metade do efetivo ficou no Rio.
Entre as áreas vigiadas pelas Forças Armadas, estavam as vias expressas, os locais de competição, os aeroportos, o litoral e o espaço aéreo. Para o ministro da Defesa Raul Jungmann, a operação militar foi bem sucedida.
Nenhum incidente grave foi registrado. O ministro esclareceu que, no caso do ataque de criminosos a um carro da Força Nacional de Segurança, que provocou a morte de um militar, tratava-se de uma ocorrência policial e não militar.
Agora, o efetivo militar nas ruas do Rio de Janeiro será reduzido e voltará a ter 23 mil soldados entre os dias 31 de agosto e 18 de setembro, na operação da Paralimpíada. Além disso, o Ministério da Defesa aguarda que a Justiça Eleitoral formalize o pedido para que as Forças Armadas voltem ao Rio para a eleição municipal. O Tribunal Regional Eleitoral já manifestou essa vontade, mas a lei que determina a realização da operação ainda não foi publicada.